Quando é chegado o Tempo Intransponível, que descerra sobre o mundo o seu Anel “não passarás”, todos os Signos das Idades são precipitados sobre a Terra, e os antigos Sendeiros confluem todos n’Um Só.
Então, uma Arca é pedida para realizar a Travessia da Aurora -uma Arca de Luz, a serviço da preservação da Vida e da renovação do Mundo.

Uma tripulação de Iniciados é chamada e uma semente da Humanidade é convocada para ingressar na Arca. No seu bojo, velam pelo “Pramantha a Luzir” nos horizontes da Terra, a nova Matesis da raça nascente.
A gestação do Futuro terá assim lugar.


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segunda-feira, 19 de julho de 2010

Matesis – a Sabedoria Sinfônica


Fazem milênios que os Amigos do Homem concedem a dádiva do Fogo sagrado à humanidade, para que esta possam conhecer a sua evolução espiritual, mesmo correndo o risco de, através dos séculos, os homens esquecerem a origem sagrada deste Fogo e, afastando-o das suas Fontes, ficarem em mãos apenas com as suas cinzas.
Assim tem sido com a própria Civilização, inspirada e revelada de início, ornada com os mais elevados signos da síntese, mas que nas idades materialistas ser torna tenebrosa, porque os homens se afastam da direta orientação superior, sempre proporcionada através do Governo Oculto do Mundo.
Pois a condição humana não é suficiente para enfrentar a complexidade do mundo, naquilo que se refere à sua dinâmica de evolução. A própria constituição média do homem, vela sombras excessivas que são estacionárias e tendem à divisão, já que a humanidade representa o Quarto Reino da Natureza, intermediário dentre os Sete Reinos da Criação, três inferiores e três superiores. Por esta razão, uma das grandes tarefas das forças superiores, é fomentara justamente a energia da Unidade, junto às sociedades humanas, o que explica a importância do Estado e da Civilização.
Não que a situação de crise não esteja da mesma forma prevista, afinal toda a dádiva humanas têm os seus dias contados: “É preciso que os escândalos venham”, disse Jesus. As crises fazem parte do aprendizado humano, e servem também para Deus poder melhor se revelar –felix culpa, enfim-, mesmo através da expiações humanamente providenciais como sucedeu a Prometeu.
E talvez não exista escândalos maior, do que aquele que coloca a Terra inteira em “quarentena” (e não deixa de ser interessante que esta palavra, que indica um período de reclusão e depuração, remeta ao clássico ciclo bíblico de provações/preparações), através de crises ambientais de grandes proporções, como acontece no final das raças através do carma humano acumulado.
Porém, e seguindo na íntegra o conhecido preceito chinês de que “crise é sinônimo de oportunidade”, a Hierarquia trata de aproveitar as grandes crises civilizatórias para trazer um novo momentum para a humanidade, despertados naquelas ocasiões em que a humanidade é levada a reconhecer que a sua jornada é perdida, sem uma orientação superior contínua e bem definida.
Eis que, nesta Noite do Mundo, o ser humano reconhece que se depara com a sua própria face, que as trevas são parte incontornável da sua natureza, e que não tem chances de se erguer sozinho. Então pede finalmente uma ajuda do Alto, ajuda esta que pode ser-lhe daí oferecida, porque já vem sendo preparada em local adequado desde a Meia-Noite dos tempos.

A Dialética da Transformação

Diante deste contexto que promete a regeneração, um esforço especial é então realizado, no sentido de restaurar os signos perdidos da Sabedoria Eterna. Vários instrumentos são daí colocados em ação, envolvendo gerações inteiras através dos seus melhores expoentes.
Personificam então tais gerações, um verdadeiro processo dialético. A “tese” é dada pelo stablisment em crise e afastado do bom senso, quando a máquina adquire uma espécie de vida própria robótica e desumana, e o materialismo alcança a sua máxima expressão, no ápice da Idade Negra ou das Trevas, Kali Yuga ou a Idade de Ferro. A “antítese” é tida na contestação da juventude, rebelada contra a imposição de normas excessivamente decadentes, materialistas e opressivas, ocorrida através do protesto, da luta armada contra o “sistema” e da experiência da “vida alternativa”. Estas duas primeiras etapas, também correspondem ao fator “análise” de alguns sistemas dialéticos. Em seguida, uma “síntese” é alcançada através da percepção e a experiência da unidade e do complemento das tradições e das manifestações culturais. Muitos sistemas dialéticos terminam aqui, porém a experiência da totalidade prevê uma etapa ulterior, onde a síntese se manifesta na realização plena das verdades, a chamada “matese” ou o conhecimento total, numa atividade solar efetivamente universalista. Tal realidade é então depositada ante o momento-umbral da História, que é a transição racial, data que atualmente corresponde ao 2012 dos maias-nahuas.
Atravessa a história da filosofia, com efeito, a busca de uma mathesis universalis, que para Descartes seria mais exatamente um método científico, talvez um cânone de traçados algo “matemáticos”, ou seja: “uma ciência geral capaz de explicar tudo o que diz respeito à quantidade e à ordem, independentemente dos objetos a estudar”. (Wikipédia)
Em nossos dias, podemos identificar estes preceitos de “quantidade e ordem” na Ciência do Construtivismo, a percepção de que tudo o que existe obedece a ciclos e a estruturas -coisa que a Sabedoria Tradicional sempre o afirmou, e ainda em muitos níveis; pois, a Ciência de Tempo & Espaço é deveras tradicional. Na prática, o discurso do método científico corresponde à Epistemologia, a qual tem fomentado a interdisciplinarilidade.
Em paralelo a estas aproximações, sempre limitadas pelas medidas humanas, existem verdadeiras revelações, apuradas por aqueles que têm o dom de buscar viver a Verdade em plenitude. A Coluna dorsal da cultura humana é o Pramantha, a Tradição de Sabedoria, que vela pelos cânones da evolução racial.
As Ciências dos Adeptos, são uma arte verdadeira de tratar o conhecimento. Ali o saber é colocado de forma estrutural e através do universalismo. A Astrologia, por exemplo, oferece um inventário de energias, que se pretende fixo, multinível e cíclico. Outro tanto se pode dizer de saberes congêneres, como a Cosmologia e a Alquimia interior.
Todo este rico acervo universalista, desenvolvido através dos tempos, é finalmente decodificado e reunido num momento-chave da Historia humana, na mudança das Eras e, especialmente, das Raças, antes que inicie os cataclismos maiores. A tarefa toca à sub-raça setenária, a nação do arco-íris, que no presente ciclo áryo está representado sobretudo pelo Brasil -à parte corresponder também à tarefa cosmicamente encerradora da Era de Aquário, donde o jarro do Aguador, verdadeira cornucópia sapiencial que verte a Sabedoria acumulada das Idades. Daí o Apocalipse reunir tantos “setenários” em suas revelações, pois esta energia encerra as transformações escatológicas. A primeira delas, que é a citação das Sete Igrejas, remete já às Sete sub-raças reunidas nos sete Continentes da Terra ou às sete Revelações maiores da Verdade (dharmas).
Pois se Deus já não cria mas repousa no Sétimo Dia, toca-lhe todavia congregar todo o Manancial emanado nos Dias anteriores, para finalmente dar feição ao seu Paraíso.
Então ele é guardado por sábios inspirados que, juntamente com as sociedades locais, alcançam aos poucos e com persistência a fecundação de uma nova e superior universalidade, enquanto o mundo atravessa a sua transição, uma vez que toda a colheita deve ser realizada antes do Inverno, e o inverno do Mundo também corresponde ao mesmo período astrológico do ano solar, sob os signos de Capricórnio, Aquário e Peixes, lembrando todavia que, após a passagem do Solstício de Capricórnio (relacionado ao Natal ou ao nascimento do Cristo e da espiritualidade, chamado por isto na Tradição de “a Porta dos Deuses”), a Luz já recomeça novamente a crescer -o que também é válido para a mudança das raças-raízes.
E será graças à aplicação prática desta sabedoria manancial, que o ser humano se ergue finalmente sobre os seus próprios pés, com o auxílio dos seus Mentores enviados (e assim seguirá até o final do ciclo humano-humano, que felizmente já se encerra nesta Nova Era, para dar lugar ao humano-espiritual da nova ronda), originando as Idades de Mundo de evolução, já a partir das Idades de Ouro e de Prata, que é quando uma Humanidade depurada se preserva moralmente sã e intelectualmente íntegra, graças ao convívio íntimo com os profetas e os iluminados e suas Ciências reveladas.


Da obra "Vivendo os Tempos das Profecias", LAWS, Ed. Agartha

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