Quando é chegado o Tempo Intransponível, que descerra sobre o mundo o seu Anel “não passarás”, todos os Signos das Idades são precipitados sobre a Terra, e os antigos Sendeiros confluem todos n’Um Só.
Então, uma Arca é pedida para realizar a Travessia da Aurora -uma Arca de Luz, a serviço da preservação da Vida e da renovação do Mundo.

Uma tripulação de Iniciados é chamada e uma semente da Humanidade é convocada para ingressar na Arca. No seu bojo, velam pelo “Pramantha a Luzir” nos horizontes da Terra, a nova Matesis da raça nascente.
A gestação do Futuro terá assim lugar.


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segunda-feira, 19 de julho de 2010

O Cânon Mundial


Tempos de renovação do mundo, implicam sempre em tratar da mudança dos cânones de evolução, tratando dos novos horizontes das possibilidades humanas. E uma época de globalização, também demanda objetivamente um grande concerto de unificação, razão pela qual doutrinas congregadoras como a Fé Bahai tem surgido nos últimos séculos,
Consta que, na cidade sagrada de Tula, o rei-sacerdote Quetzalcóatl procedeu a uma grande harmonização de calendários.
As culturas atlantes davam muita importância à Astrologia, e cada tribo tinha o seu próprio calendário, relacionada ao seu deus-tutelar e administrado segundo as habilidades dos seus sábios.
Transpondo esta situação aos nossos tempos, toca a cada religião –com seus diferentes calendários de evolução- buscar se harmonizar com as outras, em nome da chegada dos novos tempos, e todas em comum com a nova Revelação mundial, fundada na Mathesis Universalis que estrutura todos os conhecimentos e representa a Unificação da Sabedoria mundial, prevista já no Livro do Apocalipse dentro de uma visão não-sectária do tema. Daí a importância do uso “estrutural” da Astrologia, que para Claude Levi Strauss representava um construtivismo avant la lettre.
É certo que todo o esoterismo é estrutural, porém numa época de mudanças como a nossa, se torna muito importante trabalhar com pleno conhecimento-de-causa, uma vez que os padrões também estão se alterando e ampliando. Este conhecimento aponta a volta da luz para o Extremo Ocidente, que é feminino e matriarcal. Daí o nosso interesse no chamado “neo-xamanismo”, que é a volta da religião do sensível, porém através de um plano pós-racional, e não mais pré-racional como foi na Atlântida. Agora temos o instrumento da razão para podermos viver a espiritualidade com muito mais realismo e efetividade. As duas novas grandes metas raciais são: iluminação (“céu-na-terra”) & almas-gêmeas (“terra-no-céu”).
O Pramantha, Cânone ou Tradição, é uma essência ou estrutura que transpassa as diferentes religiões de um ciclo racial, tidas como manifestações dos sub-ciclos desta verdade central. O Pramantha não se limita a ser uma formosa peça de erudição e ecumenismo, mas é sabedoria revelada, aplicada à evolução do cânone universal, a partir de Mathesis universalis que é a Espinha dorsal do conhecimento da evolução, escavada desde os céus e dos “registros akáshicos” mais profundos, como sínteses memoráveis e proposta de renovação global.
E nem se trata tanto de “sincretismos”, mas de tradições comparadas e de revelar ou propor oitavas ocultas. Existe uma restauração de conceitos, e existe uma adaptação racial, uma ampliação de códigos iniciáticos. Porém, esta renovação atua hoje mais com as tradições áryas mesmo, não com magismo e psiquismo, embora com flexibilidade para o misto, afinal, também estamos voltando a um ciclo psíquico, embora bem diferente do “pré-racional” atlante, porque agora é pós-racional. Aqueles que se detiveram na evolução, têm o seu papel e seu resgate leva tempo.
A ótica não-sectária ou ecumênica, será um dos grandes mecanismos de seleção da nova humanidade. As pessoas que detém esta propensão de síntese, devem se reunir por fim, em local naturalmente a elas destinado.
A Congregação da Síntese aponta para uma nova realização, que vê a evolução das revelações espirituais de forma orgânica e complementar, da mesma forma como entende a unidade das raças, das classes e dos modelos culturais. E entende que este é um dos pilares da verdadeira noção da Civilização.
Esta renovação se destina a forjar a cultura de um novo local na Terra, no foco do Novo Mundo.
Existem novas revelações, que se baseiam nas anteriores, porém sem deixar de resgatar verdades esquecidas. Os mistérios novos representam, assim, em parte uma restauração, e em parte uma renovação.
Um cânone que se preze, não pode deixar de atender a estas quatro ramas: Ciência, Filosofia, Arte e Educação. De início, toca harmonizar Ciência e Filosofia, e uma das formas mais importantes de alcançar isto, é através da “filosofia prática” e da ciência espiritual, nos termos que as yogas ensinam.
O grande objetivo do novo cânon, é harmonizar as energias e sincronizar as revelações, visando a unificação das energias numa época global, fato este especialmente beneficiado pela confluência de ciclos em transição, tal como Nova Era e Nova Raça.
A idéia do cânon mundial não é, na verdade, exatamente nova e nem pretensiosa. Uma análise das tradições antigas, já pode demonstrar haver profundas concordâncias entre elas, e muitíssimo daquilo que não harmonizava se devia mais às próprias deficiências humanas, do que à essência destas verdades. Ademais, as divergências são muitas vezes apenas aparentes, e também envolvem a evolução natural dos tempos.
Esta unidade se deve à natureza do antigo Pramantha, o Cânone antigo de evolução espiritual nas diferentes esferas, tal como a Humanidade e a Hierarquia.
Não é possível pretender negar as coisas, apenas por não se compreendê-las. Mesmo a Ciência trabalha com uma enorme série de “fatos” muito mais conhecidos por seus efeitos, do que pelas suas “causas”. E este é também o caso da Astrologia nos meios esotéricos, que começou a ser perseguida pela Igreja porque representava uma espécie de ciência, numa época em que o conhecimento era temido. Como em toda a ciência, existe o bom e o mau uso, e a astrologia não deve se conflituar nem com a Ciência e nem com a Filosofia ou a Religião, porque tais coisas estão na base daquela doutrina.
Acontece que os sábios detém o conhecimento dos ciclos, e empregam esta ciência para elaborar fórmulas visando canalizar de forma criativa e positiva as energias entrantes.
Assim, a observância dos cânones de evolução tem sido uma realidade desde os tempos mais antigos, seja nas artes, na filosofia, nas ciências ou na educação. Mais do que um controle das formas, o cânone é um programa adequado à evolução.
A restauração dos Mistérios, passa por retirar véus e oferecer dimensões profundas de realização espiritual, transformando o psicologismo e o simbolismo em vias e em técnicas de iniciação.

Análise dos ciclos: estrutura & conjuntura

A Filosofia Perene emprega esta forma estrutural para se preservar através das Idades, estando pois associada a certas energias mais amplas que se mantém através dos milênios, apesar das mudanças dos ciclos menores. Nisto, esta Doutrina Estruturante contém a natureza de “Verdade”, evocando o conhecido preceito brâhmane “Não há religião superior à verdade”. De fato, uma religião se edifica sobre uma energia geral, uma ética coletiva e um sentimento amplo, de fundo mais psicológico, popular e massivo. No geral, se pode associar as religiões às Eras astrológicas (ciclos etnológicos de 2.160 anos) do mundo, daí as religiões estarem de tal modo relacionadas aos grandes símbolos astrológicos vigentes. Já aqueles dharmas-de-raiz subjacentes, estão mais associados a uma ciência espiritual, tendo por base um ciclo antropológico ou racial (de 5.200 mil anos) e seus sub-ciclos, servindo a sua posição no ciclo cósmico maior (26 mil anos) para definir a meta espiritual evolutiva da Humanidade e até da Hierarquia. Contudo, existe daí o cânon máximo relacionado ao ano cósmico, influenciando também os ciclos maiores paleontológicos e humanos, ao nível de espécies portanto.
A tabela que oferecemos a seguir, comporta generalidades mas também importantes efetividades:

CICLO DURAÇÃO ESFERA NATUREZA CENTRO ENERGIA FUNÇÃO
1. Ronda . 26 mil anos . Mundial . Paleontológico . Divindade .... cósmica ... alicerce
2. Raça .... 5.200 anos . Racial .... Antropológico .. Hierarquia ... espiritual .. estrutura
3. Era ...... 2.160 anos .. Social .... Etnológico ....... Humanidade . moral ..... conjuntura

A energia subjacente a tudo isto, que é aquela da ronda, é de base quaternária. Isto quer dizer que vivemos a quarta Ronda mundial, mas também humana, dita humano-humana por ser quaternária ou central dentro das sete rondas cósmicas de evolução dos reinos. Porque se trata, na verdade, de reinos humanos, da evolução paleontológica humana, e das suas subespécies humanas. Dentro de dois mil anos se encerra esta ronda quaternária, e a quinta ronda seguinte será o ciclo do humano-espiritual, tal como a ronda anterior foi a do humano-animal. Para efeitos práticos, no entanto, não se costuma tratar das rondas porque são energias subjacentes aos ciclos humanos históricos, a não ser quando elas se aproximem do seu final, é claro, como acontece agora coma chegada da última Era, antes do Ano novo cósmico, celebrado no “Natal cósmico” da entrada sideral de Capricórnio. Mesmo o ciclo racial de 5 mil anos, representa uma desafio considerável para a humanidade tratar, tão jovem ela é. Já os ciclos das Eras astrológicas pode sem bem acompanhado dentro do período “histórico” da humanidade, Por isto, embora as designações de “conjuntura” e “estrutura” sejam sempre relativas, adota-se o ciclo racial como estruturante.

Da obra "Vivendo os Tempos das Profecias", LAWS

Um comentário:

  1. Junir Celes me falou de você, favor me adicionar no facebook que preciso lhe mostrar minha teoria.

    valtersilva.mago@gmail.com

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