Quando é chegado o Tempo Intransponível, que descerra sobre o mundo o seu Anel “não passarás”, todos os Signos das Idades são precipitados sobre a Terra, e os antigos Sendeiros confluem todos n’Um Só.
Então, uma Arca é pedida para realizar a Travessia da Aurora -uma Arca de Luz, a serviço da preservação da Vida e da renovação do Mundo.

Uma tripulação de Iniciados é chamada e uma semente da Humanidade é convocada para ingressar na Arca. No seu bojo, velam pelo “Pramantha a Luzir” nos horizontes da Terra, a nova Matesis da raça nascente.
A gestação do Futuro terá assim lugar.


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domingo, 18 de julho de 2010

O Universalismo Solar


O Universalismo é a filosofia que busca valorizar e reunir as diversas partes de um todo. Trata-se essencialmente do processo cultural que subjaz à busca de uma síntese. A Filosofia Universalista é não apenas a tônica de uma época globalizada, como também participa de qualquer processo de síntese cultural e da renovação da Tradição de Sabedoria.
Tal como todo o processo alquímico, este movimento também pode ser dividido em duas etapas, o da busca e o da realização, ou a etapa discente e a etapa docente. Num outro sentido, podemos definir estas duas fases como lunar e solar.
O aspecto lunar desta filosofia, diz respeito àquela etapa na qual se busca reunir os elementos antigos na busca da integração do corpo cultural, agregando-se ainda as tendências da época. Já o seu aspecto solar, refere-se ao processo no qual as diferentes tradições são restauradas e renovadas.
Nas suas fases mais avançadas, o universalismo lunar se associa ao antahkarana, o “caminho interior” de “restauração” e experiência dos mistérios da iniciação. Eis que este caminho de arco-íris, desagüa finalmente no pote-de-ouro da iluminação e da revelação, que é uma estrutura tradicional e canônica de conhecimento –o chamado Pramantha-, capaz de permitir a restauração plena e a renovação dos Mistérios Eternos.
A síntese da cultura mundial, é realizada pela sétima sub-raça de cada raça-raiz mundial, que na atualidade corresponde à América do Sul, com destaque para o Brasil. Este momento é, veramente, com a lenda do encontro do pote-de-ouro ao cabo do arco-íris, que é a “nação do arco-íris”, a raça-de-ouro” das tradições.
E na verdade, este quadro se soma agora a uma perspectiva cósmica, porque a Nova Era também é setenária e encerra um arco mundial de evolução, o Manvantara ou Dia de Brahma.

A Conformação do Arco-Íris da Cultura Solar

Todo o novo centro de civilização emprega as heranças culturais dos povos antigos na edificação de seu saber. Num dado sentido, são como bases e fontes de iluminação a serem usadas que, mesmo imperfeitas ainda, fornecem aqueles elementos necessários às novas buscas, as quais serão completadas com o dinamismo próprio das novas regiões. Neste processo, os resultados dos buscadores de várias tendências também somam-se, especialmente aqueles que atuam de forma superiormente orientada.
Um dos resultados disto é a revivificação das tradições antigas. Os conteúdos simbólicos de seus códigos culturais recebem novas roupagens, de aspecto quiçá mais pragmáticos, e este quadro recebe o nome de Restauração dos Mistérios, através do duplo processo de resgate & renovação.
Abaixo, temos uma representação deste quadro.


Universalismo lunar & Universalismo Solar
Confluência (síntese) & Irradiação (matese)

É por esta razão também que, na emergência de um novo pólo de cultura, muitos dos antigos centros –que afinal, também contribuíram a forja nova síntese- alcançam um elevado grau de revivificação. Suas heranças, uma vez outorgadas em favor de uma nova síntese, são "devolvidas" após serem devidamente purificadas e renovadas. Talvez esta seja uma forma cultural, de avaliar os papéis cósmicos do “buraco negro” e do “buraco branco” no Universo.
Ao lado disto, surgem renovações especiais na forma de novas revelações, muitas vezes diretamente vinculadas às antigas formas, mas que representam evoluções doutrinais e canônicas realizadas a partir das antigas bases. Mencionemos algumas destas realidades.
No Cristianismo, a evolução dá-se através do Evangelho da Natureza, trazendo a nova etapa do ciclo ocidental de revelações.
No Budismo, temos o novo Dharma de Maitreya, que representa um complemento ao dharma anterior de Gautama, coroando-o através de uma doutrina positiva de síntese.
No Hinduísmo, encontramos a evolução da filosofia yoga e a restauração ou a adaptação dos códigos brahmânicos, dos vimanas, da medicina védica, etc.
Na esfera do Islamismo, devemos evocar num primeiro momento o Sufismo através da Escola do Quarto Caminho organizada por Gurdjieff que conflui com a essência da Tradição Tetralucis.
O Judaísmo é beneficiado através da reutilização de seus símbolos e tradições, assim como na revitalização de Escolas Esotéricas como a da Cabala e a da Mercabah.
Na Maçonaria, temos a proposta da grande reforma interna da Ordem, tendo em vista a edificação da Iniciação Real, como forma de gerar aqueles líderes que a nova sociedade mundial necessita.
No Celtismo, renova-se o ideário do Estado solar presente nos mitos do ciclo do Santo Graal.
No Toltequismo, as antigas tradições pré-colombianas também recebem novas pers-pectivas e continuidade.
No Egipcismo e na cultura pós-atlante em geral, as tradições ctônicas e também os mistérios que envolvem pirâmides são completados na Tradição Tetralucis e coroados na Tradição da Cúpula de Cristal.
E assim por diante, tudo enfim renovado sob a luz dos novos cânones, posto que toda a renovação demanda uma cota significativa de restauração. Pois naturalmente, isto ainda não é tudo, mas somente um dos aspectos desta grande restauração-renovação, edificada sobre o novo Pramantha ou cânone-de-evolução. A manifestação da Matese ou “conhecimento total”, representa a combinação “perfeita” entre Ciência, Filosofia, Arte e Educação como base da cultura, assim como a decodificação ideal dos Quatro Saberes sagrados da Agartha como meio, que são a Iniciação, a Ascensão, a Astrosofia e a Geosofia.
De resto, todas estas tradições têm hoje as suas profecias cumpridas, com a chegada do Mensageiro Único para o mundo, e para o qual cada uma tem um nome: Maitreya, Messias, Soshioh, Kalki, Cristo, Iman Mahdi, Jesus... É unicamente esta manifestação, que pode dar origem ao universalismo solar, que representa a evolução real das culturas do mundo.

Da obra "As Promessas do Arco-Íris", Luís A. W. Salvi

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